Com informações de Antônio Câmara – Rio Bananal/ES.
A tragédia ocorrida na praia da Jesuína no último sábado, dia 2 de janeiro, levando à morte o mecânico ribanense Reginaldo dos Santos, o Neném da Oficina, após o barco em que ele estava virar na lagoa, traz agora desdobramentos que apontam para uma grave negligência por parte da Prefeitura de Rio Bananal, que não contratou guarda-vidas profissionais para garantir a segurança dos frequentadores do principal ponto turístico do município.
Mesmo sabendo que local recebe intenso fluxo de pessoas durante todo o verão, principalmente no período de festas de fim de ano, nem o prefeito que deixou o cargo no último dia de 2020, Felismino Ardizzon (PSB), e tampouco o que assumiu a prefeitura um dia antes da tragédia acontecer, Edmilson Eliziário (MDB), se preocuparam em garantir a segurança dos banhistas ribanenses e visitantes que estiveram no balneário nos últimos dias. A praia da Jesuína, uma das mais belas da Lagoa Juparanã, é o principal ponto turístico de Rio Bananal.
Apenas dois guarda-vidas particulares, contratados pelo comerciante Antônio Brunholi, estavam na praia na tarde de sábado, no momento do acidente. Eles conseguiram salvar dois dos três ocupantes do barco que virou na lagoa: o cantor Marcelo Campos e o produtor rural Douglas Gramelich. Já o mecânico Reginaldo dos Santos, o Neném da Oficina, de 34 anos, muito querido em todo o município, não teve a mesma sorte e acabou morrendo afogado.
Se a prefeitura tivesse feito a sua parte, com a contratação de pelo menos mais quatro guarda-vidas para o local, a vida de Neném da Oficina também poderia ter sido salva.

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