Exploração de mega jazida de Sal-gema pode gerar mais de 15 mil empregos no Norte do ES

Pauta em conjunto com Daniel Porto – Jornal TERRAL.

A exploração da maior jazida de sal-gema da América Latina, concentrada principalmente no município de Conceição da Barra deve impulsionar o desenvolvimento econômico e social de toda a região Norte do Espírito Santo, em especial do Extremo Norte. A possibilidade se tornou real com a abertura do edital para concessão das 11 jazidas capixabas, publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (11).

O deputado federal Felipe Rigoni esteve em Conceição da Barra, também nesta sexta-feira, para levar a notícia e debater o assunto.  O parlamentar foi recebido pelo prefeito Mateusinho Vasconcelos e participou de audiência pública com moradores, lideranças políticas e empresariais no auditório da prefeitura.

Descobertas há 40 anos, as áreas ficaram sob o poder da Petrobras nas últimas décadas e não foram aproveitadas. Com 12 bilhões de toneladas de sal-gema, as jazidas podem atrair novos investidores e desenvolver um polo sal-químico no Espírito Santo, gerando insumos para diferentes cadeias produtivas: de PVC, defensivos agrícolas, vidros e celulose.

As empresas interessadas em participar do leilão têm até o dia 13 de agosto para demonstrar interesse. Um estudo da Agência Nacional de Mineração (ANM) projetou que 15 mil novos postos de trabalho podem ser criados. Felipe Rigoni, que acompanha o caso há dois anos, falou sobre a importância do leilão para o desenvolvimento socioeconômico capixaba.

De acordo com o deputado, serão criados milhares de empregos. “É uma vitória para o Espírito Santo. Essa é uma pauta que tenho lutado desde o início do meu mandato. Fiz diversas reuniões com a Agência Nacional de Mineração (ANM) e, enfim, conseguimos destravar o leilão. É uma luta de anos que agora vai sair do papel”, disse.

Rigoni agradeceu a recepção e parceria do prefeito Mateusinho Vasconcelos, dos vereadores, liderados pelo presidente, Isaque Maia, e dos moradores. “Nosso papel agora é dialogar com as empresas que demonstrarem interesse, lutar por mão de obra qualificada, estrutura e preparar a região para as demandas que virão”, concluiu.