O pagamento das indenizações individuais e dos auxílios financeiros previstos no Acordo de Reparação da Bacia do Rio Doce já ultrapassou R$ 6,8 bilhões até esta segunda-feira, dia 21 de julho. Ao todo, cerca de 145 mil pessoas elegíveis já foram beneficiadas, incluindo povos indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais da região atingida. O anúncio foi feito pela mineradora Samarco, nesta terça-feira (22), por meio de sua assessoria de comunicação.
De acordo com a Samarco, os recursos são pagos por meio de diferentes iniciativas indenizatórias estabelecidas no Acordo, como o Programa Indenizatório Definitivo (PID), Lucros Cessantes, Dano Água, PIM-AFE, Novel, Sistema Agro-Pesca, além dos auxílios financeiros emergenciais (AFE) e de subsistência (ASE). Desse total, aproximadamente R$ 464 milhões foram destinados especificamente a povos indígenas e comunidades tradicionais.
“Mais do que números, os pagamentos representam o compromisso concreto de avançar na reparação, respeitando a complexidade dos territórios atingidos, para concluir o processo de reparação individual”, destacou Gustavo Selayzim, diretor de Reparação e diretor Financeiro da mineradora responsável pela barragem de Fundão, em Mariana/MG, que colapsou em novembro de 2015.

De acordo com a coordenação do processo, os diferentes sistemas indenizatórios foram desenhados para atender a múltiplos perfis e realidades da população da Bacia do Rio Doce, com critérios definidos em conjunto com o Poder Público e as instituições de Justiça que assinaram o Acordo, no final do ano passado.
Os valores mais recentes se somam aos R$ 18 bilhões já pagos pela Fundação Renova (atualmente em processo de liquidação) até setembro de 2024, relativos a mais de 447,2 mil acordos firmados desde o início da reparação.
Comente este post