O diretor-presidente da Fundação Renova, André de Freitas, comunicou nesta quarta-feira (5) a todos os funcionários o encerramento de seu ciclo profissional à frente da instituição por escolha e planos pessoais. Paulo Misk, novo diretor-presidente, assumirá o cargo no próximo dia 10 de julho. A entidade é responsável por gerir e executar as ações de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana/MG, ocorrido em 2015 e que impactou toda a bacia do rio Doce em Minas Gerais e no Espírito Santo.
Andre de Freitas começou seu trabalho na Fundação Renova em 2018, como diretor de Programas, área responsável pelos programas socioambientais e socioeconômicos da reparação pelo rompimento da barragem. “Assumi a presidência da Fundação Renova em janeiro de 2020 e, após três anos e meio de um dos projetos mais gratificantes e desafiadores da minha carreira, comuniquei à instituição meu desejo de encerrar este ciclo profissional e me dedicar a planos pessoais”, frisou.
O novo presidente, Paulo Misk, antes de ingressar na Fundação Renova, atuava na Largo Inc, uma empresa canadense produtora de vanádio no Brasil desde 2014. O executivo é graduado em engenharia pela UFMG e atuou anteriormente na Anglo American e AMG, entre outras empresas.
“A Fundação Renova seguirá comprometida com a reparação, tendo como prioridade as entregas estabelecidas no Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado entre a Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos Federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo”, assegurou o executivo.
“A reparação está em um momento de entregas consistentes. Famílias estão se mudando para o distrito de Bento Rodrigues (Mariana) e, em Paracatu, as primeiras chaves foram entregues. Até maio de 2023, mais de 417 mil pessoas receberam R$ 14,1 bilhões em indenizações e Auxílios Financeiros Emergenciais”, prosseguiu.
“Ações integradas de restauração florestal, recuperação de nascentes e saneamento estão acontecendo ao longo da bacia do rio Doce e visam à melhoria da qualidade da água. Até maio de 2023, foram destinados R$ 30 bilhões às ações de reparação e compensação do rompimento”, concluiu Paulo Misk.
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