Até junho de 2022, a Fundação Renova, entidade constituída para gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana (MG), ocorrido em 2015, afirmou já ter pago mais de R$ 10,89 bilhões em indenizações e auxílios financeiros emergenciais para mais de 389 mil pessoas.
O crescimento dos valores pagos na reparação, de acordo com a Renova, se deve principalmente ao Sistema Indenizatório Simplificado, criado a partir de decisão judicial. As indenizações ganharam novo impulso, destravando pagamentos.
Em junho deste ano, o Sistema Indenizatório Simplificado fez o maior desembolso em um mês e pagou quase R$ 1 bilhão aos atingidos. Desde que foi implementado, em agosto de 2020, foram pagos R$ 7,09 bilhões por esse fluxo para mais de 66 mil pessoas, informou a Fundação Renova.
O sistema permite a indenização de categorias informais de difícil comprovação de danos, como artesãos, carroceiros, lavadeiras, pescadores de subsistência, areeiros e outros. Mas também indeniza categorias formais como pescadores profissionais, proprietários de embarcações e empresas como hotéis, pousadas e restaurantes.
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