Os novos prefeitos de Linhares, Rio Bananal e Sooretama, no Norte do Estado, estão tendo que lidar com crises e desafios inesperados nestes primeiros dias de mandato. São velhos/novos problemas que assombram os moradores das três cidades e que, literalmente, tiraram o sono dos novos gestores.
No principal município da região, Linhares, o prefeito Lucas Scaramussa (Podemos) se deparou com a missão de conter a explosão da violência em um dos janeiros mais sangrentos da história da cidade. Foram 10 homicídios registrados em pouco mais de 20 dias, numa escalada da criminalidade, fomentada pelo crescente domínio do tráfico de drogas.

Já em Rio Bananal, o desafio enfrentado pelo novo prefeito, Bruno Pella (Podemos), foi de ordem climática. Porém, se trata de um problema que, recorrentemente, atormenta moradores e comerciantes da cidade, especialmente das áreas mais baixas e vulneráveis a inundações.

Com menos de uma semana no cargo, Pella teve sua capacidade de gestão colocada à prova ao ser surpreendido com a enchente que, mais uma vez, deixou parte da cidade inundada, entre os dias 7 e 8 de janeiro. Ele decretou Situação de Emergência no município e ainda trabalha para reconstruir a infraestrutura danificada pela chuva.
Em Sooretama, por sua vez, o prefeito Fernando Camiletti (Republicanos) concentrou todos os esforços iniciais da nova administração municipal para solucionar um problema que se arrasta há anos na cidade: a falta d’água.
Em consequência de um sistema de captação, tratamento e distribuição de água sucateado, o problema voltou a causar sofrimento aos moradores em janeiro, com Fernando há menos de 20 dias no comando da gestão municipal.

O prefeito coordena pessoalmente todas as ações e mobilizou recursos técnicos, financeiros e o trabalho ininterrupto das equipes da Prefeitura e do SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto – em busca de uma solução definitiva para a situação. Foram substituídas bombas, ativada uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) que estava parada há anos e ampliado em mais que o dobro a capacidade de captação de água da Lagoa Juparanã, com a instalação de uma bomba de 250cv de potência, em substituição à antiga de 100cv. Com isso, o abastecimento na cidade começou a ser normalizado.
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