Combate à Covid-19: transporte coletivo será suspenso no Estado a partir de domingo (28)

Não haverá ônibus circulando, de domingo (28 de março) até domingo (4 de abril), em todo o Estado. Algumas atividades que hoje são consideradas essenciais também não poderão funcionar por uma semana. Os bancos também vão fechar.

O governador Renato Casagrande (PSB) acaba de anunciar, nesta quinta-feira (25), a extensão da quarentena no Estado por mais alguns dias e a decretação de novas medidas, ainda mais rigorosas, com o objetivo de frear o avanço da Covid-19 no Espírito Santo, principalmente em razão da chegada de novas variantes do coronavírus, ainda mais letais e infectantes.

O período de quarentena, que se encerraria na próxima quarta-feira (31 de março) será estendido até o Domingo de Páscoa, dia 4 de abril.

Além disso, novas medidas de restrição à circulação de pessoas serão adotadas em todos os municípios a partir deste domingo (28) e vigorarão por uma semana, até o Domingo de Páscoa. A principal delas é a suspensão total do transporte coletivo de passageiros em todo o Estado. Não haverá ônibus circulando na próxima semana. A medida é extensiva a todas as linhas municipais, intermunicipais e interestaduais em atividade no Estado.

Atividades como comércio de materiais de construção e comércio de autopeças de veículos e comércio atacadista entre outras, que até o momento são consideradas essenciais, perderão essa condição a partir deste domingo e também não poderão funcionar por uma semana.

Atualização – Casas lotéricas e agências bancárias também não atenderão ao público a partir da próxima segunda-feira (29), exceto para pagamento de benefícios sociais.

Em razão da suspensão do transporte coletivo, as empresas que vendem produtos ou prestam serviços considerados essenciais, como supermercados, deverão providenciar o transporte para os seus funcionários, de acordo com o novo decreto editado pelo governador Renato Casagrande.

“Entendemos que todos estamos a favor da vida e preocupados tanto com a saúde quanto com a economia. No entanto, num momento delicado como este, é difícil tomar decisões que acolham as angustias de todos. Uma coisa é certa: precisamos abrir mão de algo pelo bem comum. E a solução virá quando lutarmos juntos”, destacou o governador, ao anunciar as novas medidas.