Cidade que mais cresce no Espírito Santo e locomotiva do desenvolvimento da região Norte do Estado, Linhares celebra neste dia 22 de agosto a unificação de suas três datas históricas mais importantes: 222 anos da fundação do povoado, 189 anos da instalação do município e 79 anos da segunda emancipação política.
O surgimento do povoado data do ano de 1800, com a instalação do Quartel Militar de Coutins, no local onde hoje fica a Praça 22 de Agosto, para proteger a navegação no rio Doce de ataques de índios Botocudos que habitavam a região. Em abril de 1833, o povoado é elevado à categoria de vila e sede do vasto município de Linhares, instalado oficialmente em 22 de agosto daquele ano, com a realização da primeira sessão da Câmara Municipal de Vereadores.


Mas, com a ascensão de Colatina, graças principalmente à construção da estrada de ferro Vitória-Minas, Linhares perde a condição de sede do município em 1921, só recuperada 22 anos mais tarde, em 1943, com a segunda emancipação política. No dia 31 de dezembro de 1943, por decisão do Governo Estadual, o município de Linhares foi reestabelecido e desligado de Colatina.
Vista aérea de Linhares na década de 1940: a cidade se resume apenas ao entorno da Rua da Conceição e da área (ainda vazia) da Praça 22 de Agosto. É possível identificar as duas palmeiras imperiais, a casa da Câmara e a Igrejinha Velha. A estrada ainda praticamente vazia, bem à direita, é a Avenida João Felipe Calmon. O restante do que hoje é o centro da cidade ainda estava coberto por mato.
Vista panorâmica de Linhares nos dias atuais: em pleno desenvolvimento.
Apesar de perder território com as emancipações de Rio Bananal, em 1979, e, posteriormente, de Sooretama e Vila Valério, ambas em 1994, Linhares segue ostentando o título de maior município capixaba em extensão territorial, com quase 3.500 quilômetros quadrados de extensão. A população atual é estimada em 177 mil habitantes, segundo o IBGE.

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